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Morada inventada

 

 

 

 

quantas vidas gastei,

com um refrão antigo na boca,

para que o vento me soltasse

e eu caísse em todas as marés...

 

quantas mortes usei,

com noites de canções sem títulos,

para lavrar todos os avisos de chegada

e eu continuasse inerte na moeda de troca.

 

quantas mortes ainda tenho que esperar,

com a ressalva do chão a meu lado,

para que um cavalo cansado,

me atravesse o peito de vez

e faça da minha ausência...

uma morada inventada..

 

eduarda

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quinta-feira, março 15, 2012 - 11:42

Poesia :

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Eduarda

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Comentários

imagem de jcqml

muito bonito

muito bonito

imagem de GIL60

Belíssimo poema,

Belíssimo poema, Eduarda.

Encontrarás por certo, a morada certa...

Beijossmiley

imagem de apsferreira

Eu acredito que este

Eu acredito que este poema

foi bastante conseguido.

Gottei basrante,

:-)

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