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Não como eu por ti

À minha Sakura
Ninguém mais vê as manhãs da forma como vejo,
Ninguém mais vê nem mesmo que o tal alguém queira,
Como se desenrolam as horas primeiras
Tal quem amanhece molhada de desejo.

Ninguém mais é capaz de ouvir o último arpejo,
De perceber o estremecer entre as palmeiras
Quando a aproximação das horas derradeiras
À terra envia o sol o seu derradeiro beijo.

Ninguém mais sente a serena brisa sutil
Que tal qual um arrepio encrespa as águas de um rio
Que antes corria através das trevas mais tranquilas.

Ninguém mais treme, insiste ao horário mais frio
Em que o dia ainda não é dia, mas o mais sombrio
Saciando a última estrela que ainda cintila...
14 de setembro de 2012  -  23h 13h
Natal  -  Rio Grande do Norte  -  Brasil

Adolfo J. de Lima

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segunda-feira, setembro 17, 2012 - 12:33

Poesia :

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Adolfo

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Comentários

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Você escreve com toda pureza

Você escreve com toda pureza e beleza em que há dentro do seu ser.

Lindo Soneto!

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Um abraço!

Muito obrigado pelas palavras gentis: dentre outras coisas, são elas que formentam o gosto por escrever poesia...

Muito obrigado ((:

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