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Não há nenhuma solução
Os passos são indecisos
Quase trôpegos
Em direção a destino algum
Um sorriso triste no rosto
Por não conhecer a jornada a sua frente
Quem poderia livrar a sua alma deste tormento
Sem arrancar-lhe a carne
O sangue a jorrar
Com as investidas dos corvos insaciáveis
Que nada consegue espantá-los.
Uma jornada rumo ao desconhecido
No meio de uma floresta
Depois de passar pelo deserto
E não ouvir nenhum assovio
Que pudesse espantar os fantasmas
Esses mesmos que vivem a assustá-lo
Nas tardes quentes de verão.
Há uma saudade para cada um
Uma lembrança surreal
De tempos que se escondem na primavera
E não há nenhuma solução
Nunca houve nem mesmo esperança
De alguém para aquecê-lo no inverno.
A fantasia sempre chega ao fim
Quando as nuvens passageiras
São levadas pelo vento.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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