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NA CARNE DAS LÁGRIMAS
Eternidade dúbia.
Erosão que detém as pedras no chão.
Tal poema procurado
por lupa insana em assédio dos sentidos.
Evasão roída
como se a imortalidade fosse
uma bolacha de sede em fome.
Madrugada
como homem encontrado morto
no bosque dos seus próprios olhos.
Vassalo sem nome. Ponte sem pilar
que já não estimula o dar de mãos das margens.
Acto sem misericórdia. Nó
que ata o ai do medo à ignorância,
que desata pão rabugento ao estômago da utopia.
Borrão em xaile laico.
Resíduo em baile imperfeito.
Sóis roxos num céu de mochos lerdos.
Ontem que soa em veio tardio,
que veio dos antros do nada aos glaciares do nada.
Pulmão vandalizado
pelo ar desabitado. Mão em sequestro
como bóia de orelhas se encharca de mar de gritos.
Naufrágio de unicórnios
como fraude de escuro por inventar.
Brado que extradita a palavra ao silêncio.
Voo tártaro. A tortura como asa rota
em nódoa defunta na carne das lágrimas.
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Poesia :
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