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NADA
Sou fera de feridas vadias,
o meu próprio mal menor enquanto cobarde.
Fujo à pele de um fogo
tatuado com chamas sedentes
pelo sabor da minha carne crua.
Diante o mundo acordado
sou manjar ensanguentado de choro fútil.
Sugo da minha língua
o paladar das palavras aterrorizadas.
Sou gelo de água estragada pelo pavor,
patente no meu olhar assassino,
na cor cansada dos meus olhos
adoecem as serpentes
das memórias envenenadas,
recordações à espreita hesitantes
na sombra de um monstro
que afia o gume cintilante da minha raiva.
Sinto,
um breve infinito que espalha a desordem
na minha perseguição sem tréguas
aos momentos da verdade que faltam,
à minha identidade.
Sem perder a esperança
vestida com estilo gótico em tecidos vagos,
sou desmaio que forra a essência
da minha confusão,
agendando riscos de unha negra
mano a mano com o destino ainda por somar,
ao total da minha dor
que o corpo não sente mas que seca.
Toda a minha fé que resta,
é um telhado corroído pela tristeza
que se arrasta no vento feroz
da minha garganta.
O corrente que me prende ao nada
chama-se pena própria
que dança nas minhas mãos esquecidas,
por outras mãos.
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Comentários
Ficou muito bom... Gostei
Ficou muito bom...
Gostei bastante.
Abraço, ...)...(@
:)
Re: NADA
A pena a pagar é por vezes cruel demais para nos aguentarmos de pé mas a fé move montanhas.:-)
Portanto, sempre com a esperança no auge o nada pode ser tudo.
Grande poema!
Abraço