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NADA QUE AMAR É UM SILÊNCIO SEM AURA
Nada que amar…
É um glaciar
que afunda o Titanic do tempo
num mar microscópico cujo sal se empedra na alma.
É uma rocha
abreviada de poeiras
que cegam os olhos através
de lágrimas sequer nunca choradas.
Mas sentidas por dentro,
num vazio imenso, atordoado de não ser.
Madrugada que dói,
inconstância que mói o pensamento.
Cogitação ocupada por tempestades.
Beijos sem eco
que sepultam os olhares num beco de gritos.
Desfalecência profunda.
Ódio açucarado quão azedo
que torna a sombra da solidão a nossa morada.
Nada que amar é um silêncio sem aura.
É chuva insípida
que nos entorna sobre nós próprios
mais invisíveis do que as vozes do vento.
É paisagem que se estende
do choro até às pedras sujas e gastas da tristeza.
Nada que amar é simplesmente nada.
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