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Ninguém vê
Procuro te entre as paginas vazias do tempo
Que morreu nas minhas mãos
Lembranças de nada
Sonhos ou delírios
Foram como pavios
Que arderam depressa demais
Preces largadas ao vento
Entre a noite e o relento
Palavras tuas....
Que morreram depressa demais
Antes do tempo ser de ter
Realizar...
Sentir...
E o aprender?
Fica sempre entre as pedras...
Que ninguém vê...
Ninguém vê...
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quinta-feira, dezembro 30, 2010 - 02:40
Poesia :
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Comentários
Olá Maria peixe-borboleta
Olá Maria peixe-borboleta :)
Uma revolta que viaja pelo teu interior.
Entre as pedras que ninguém vê?
Eu sou uma pedra e ainda assim viste-me no silêncio, falaste-me e eu consegui brilhar.
As palavras podem morrer depressa demais, mas aquelas que me saem entre os lábios ficarão para sempre.
Por vezes ardem depressa demais. A noite o relento... as estrelas. Ainda ontem à noite as vi!
Não sentiste um sopro no coração?
Procuro te entre as paginas vazias do tempo
Que morreu nas minhas mãos
Lembranças de nada
Sonhos ou delírios
Talvez procures nas páginas erradas que morreram, talvez tenhas de procurar noutras páginas que te farão sentir nas mãos o calor da presença. Talvez as lembranças deixem de ser nadas, sonhos ou delírios e se tornem em realidade, pedras que todos gostariam de vislumbrar no horizonte com o olhar, mas a que não podem chegar porque podes sentir (de verdade), sem revolta.
APrender...? Tantas vezes a vida nos ensina. Até pode ser que fique entre as pedras, mas por entre essas pedras há sempre passos que caminham e seguem o mesmo pensamento. A vida é como uma pedra: quando o coração parar de bater, vamos ser como uma: a diferença é que já vivemos (mesmo entre elas) o que elas nunca conseguiram (nem podiam).
Hoje, apesa do que acabei de dizer, apetece-me ser pedra viva. Também achas que não verei?
Beijooooo ;)
Minha mais nova
Minha mais nova amiga...
Adorei este poema seu... Grandioso e rico...
Parabéns!!
Bju grande
Ninguém vê
Nostálgica e bela poesia.
Gostei muito de ler.
Vitor.