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No porão úmido e esquecido

No porão úmido e esquecido, onde o tempo desacelera,
Entre sombras densas e memórias perdidas, a espera.

No limiar da eternidade, onde o silêncio reina,
O passado se entrelaça com o presente, numa dança insana.

As paredes sussurram segredos, ecoando saudades,
Enquanto o ar pesado respira histórias, carregado de inverdades.

No escuro, a nostalgia se manifesta na luz incomum,
Uma lembrança perdida, um suspiro que flutua no vácuo sem fim.

A poeira dança em câmera lenta, capturando momentos idos,
Enquanto a melancolia se desloca na velocidade da luz, em sentidos.

Os objetos esquecidos ganham vida na penumbra,
Como espectros do passado, buscando respostas na sombra.

O tempo, ali, é um espectador imparcial,
Enquanto a saudade percorre os corredores, sem ser casual.

No porão, o relógio da existência marca passagens,
E a alma, imersa na melancolia, tece suas próprias viagens.

Na fronteira do etéreo, onde as lágrimas secam devagar,
A saudade se torna um fio condutor, conectando o aqui ao lá.

No porão úmido e esquecido, o passado ressurge,
E a saudade, na velocidade da luz, ao infinito converge.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

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quinta-feira, novembro 23, 2023 - 03:23

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