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O CÉU ARDE
O sol dorme no seu pôr.
Nasce frio, sofrido.
As colinas choram as pessoas,
fantasmas que ainda gritam em redor da lua.
Corpos decompostos
em trevas que são as margens
de um rio que corre para o inferno.
Onde o dia morre e o vento são urtigas.
Onde a estrada
se ajusta num brado aglomerado
de cadáveres sem nome. Sem rosto.
Os oceanos são murmuros vermelhos.
Sangues de outrora na veia do mundo,
com pressa.
O céu arde.
A fé cai alaranjada
de almas em fogo. Em socorro.
O amor ficou morto nas palavras dos poetas.
O tempo é uma eternidade imóvel.
A pedra que sepulta
a voz de uma noite inteira.
Noite que se faz noite para sempre.
Os deuses navegam apedrejados,
à morte das flores que jamais brotarão cor.
O silêncio peregrina sem saber por ir.
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Poesia :
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