CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

O homem que amava a raça humana

Nem todos estão sujeitos aos encargos da felicidade
Haverá sempre alguém na penumbra
Alguém que vai puxar o tapete de outro
Ou jogar taxinhas para furar os pneus
Ou jogar os corpos nos latões de lixo.

Flores ao entardecer não convence alguns
Quando a fumaça sobe no alvorecer
Há sinais de que as lutas não serão vencidas
Por quem não sabe lutar as batalhas
E fazem o tempo parar para os outros.

Pobres desgraçadinhos não são bem-vindos
Famintos que param os transeuntes nos semáforos
Homens de bronzes que fazem festas escondidos
Que forçam mulheres realizarem seus desejos sórdidos
Nas madrugadas frias de um inverno qualquer.

Se queres que alguém segure seu cavalo
Grite com todas as forças de seu pulmão
Só será ouvido por ouvidos toscos de cabeças ocas
Quando o som for mais alto do que as vozes
No tempo de onde as flores já caíram no chão.

O homem que amava a raça humana não pensava direito
Já estava na meia-idade do diabo e cansado
Ele subia ligeiro a grande colina da ilusão
Onde desejava abrir seu coração para todos
E dizer que apenas um livro absurdo poderia ser lido.

Poema: Odair José, Poeta Cacerense

www.odairpoetacacerense.blogspot.com

Submited by

segunda-feira, novembro 7, 2022 - 20:36

Poesia :

No votes yet

Odairjsilva

imagem de Odairjsilva
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 14 horas 34 minutos
Membro desde: 04/07/2009
Conteúdos:
Pontos: 17187

Comentários

imagem de Odairjsilva

Visitem os

imagem de Odairjsilva

Visitem os

imagem de Odairjsilva

Visitem os

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Odairjsilva

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Meditação Vida 6 161 12/14/2024 - 12:49 Português
Poesia/Amor Me veste de amor 6 218 12/13/2024 - 12:16 Português
Poesia/Intervenção Discurso ao penhasco 6 167 12/12/2024 - 11:30 Português
Poesia/Pensamentos Um breve hiato 6 440 12/11/2024 - 21:26 Português
Poesia/Meditação Tudo é tão estranho 6 187 12/09/2024 - 15:25 Português
Poesia/Intervenção Alienados no teatro digital 6 283 12/08/2024 - 18:22 Português
Poesia/Desilusão A sabedoria da ilusão 6 269 12/07/2024 - 12:04 Português
Poesia/Meditação O homem esquecido 6 392 12/01/2024 - 14:09 Português
Poesia/Meditação Cinismo 6 406 11/28/2024 - 18:47 Português
Poesia/Pensamentos Caminhos não percorridos 6 535 11/26/2024 - 18:47 Português
Poesia/Amor Amor que não se apaga 6 289 11/23/2024 - 12:32 Português
Poesia/Meditação Travessia silenciosa 6 344 11/20/2024 - 12:27 Português
Poesia/Meditação Nos olhos do poeta 6 464 11/17/2024 - 12:47 Português
Poesia/Pensamentos A jornada do herói 6 785 11/16/2024 - 14:19 Português
Poesia/Amor Cada minuto 6 388 11/11/2024 - 23:51 Português
Poesia/Tristeza Solidão em dias comuns 6 237 11/09/2024 - 03:13 Português
Poesia/Intervenção Nem tudo pode ser esquecido 6 436 11/05/2024 - 23:40 Português
Poesia/Pensamentos De que lado você está? 6 824 11/02/2024 - 12:29 Português
Poesia/Paixão Doce é imaginar tua boca 6 232 10/30/2024 - 19:59 Português
Poesia/Pensamentos Labirintos oníricos 6 1.062 10/26/2024 - 13:31 Português
Poesia/Fantasia Lembra dos tempos passados? 6 611 10/25/2024 - 23:34 Português
Poesia/Amor Se meu coração pudesse falar 6 374 10/22/2024 - 20:41 Português
Poesia/Pensamentos O peso imenso das ilusões 6 1.186 10/19/2024 - 12:29 Português
Poesia/Desilusão Perder-te 6 509 10/18/2024 - 19:02 Português
Poesia/Amor Além da conquista 6 289 10/16/2024 - 23:34 Português