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O poeta morre
O poeta morre,
mas não cessa de escrever.
Vive ressuscitando
nas horas incertas
memórias soltas
recordações abertas.
Fazendo de mim poeta,
pessoa que aprendeu a ler,
recordo no tempo
rumores e alertas.
Oa meus livros que não sabem que eu existo
são uma parte de mim
rosto inalado de temporas
olhares fechados mescla e cinzentos.
Os meus livros que não sabem que eu existo
vivem procurando nos espelhos
desculpas e fugas de prazer.
Entendo que as palavras essenciais
formam folhas riscanhadas por mim
mas que não sabem quem eu Sou.
De uma palvra à outra
o que digo se desvanece.
Escrevo como quem quer ser escrito
sussurro lentas sílabas
à leve melancolia que me abraça
por um cordel agora esgaçado.
Escrevo porque me apetece gritar
o que me acomoda o peito,
que afago não me acaricia a alma.
Escrevo porque me apetece arrojar o futuro
ao alcance de um artigo ou verbo
sentir o ar abarrotado de palavras
sentir que aprendo a escrever
escrevo e vou escrevendo
sandroska
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Poesia :
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Comentários
Re: O poeta morre
O poeta é o infinito que aparece nas palavras
:-)