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O remanescente do que agora se foi!

Longo vai agora o suplicio,

como uma queda no precipicio

Longas horas a te perdoar

O que o amor já não pode dar

 

Jardim de exóticos perfumes sentidos

Sob o doce manto florido, perdidos

O saber agora, neles caminhar

como um pardal aprende a voar.

 

Subtileza de tardes Primaveris,

De tudo o que agora te ris

longo afoito foi esse momento

em que o amor era ainda rebento

 

Repara no que agora te digo

andar assim já não consigo

não sou recluso da saudade

é tempo de soltar a verdade!

 

Como o rio que corre sem fim

Liberto das pedras no doce leito

Quebro agora a torre de marfim

sem dor, credo ou jeito!

 

Sereia de cauda verdejante

das minhas lágrimas navegante

ergueu-se agora a barragem

Mudei agora de margem.

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sexta-feira, dezembro 17, 2010 - 11:55

Poesia :

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Mefistus

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Comentários

imagem de Susan

Excelente poema entre musas

Excelente poema entre musas de cauda verdejante a jardins exóticos passando por este rio que Tu escolhe a outra margem ...
Muito bom te ler !!!!
Beijos
Susan

imagem de RosaDSaron

É lindo teu poema,amei ler-te

É lindo teu poema,amei ler-te meu amigo!

Parabéns!

Beijos ternos!

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