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O SILÊNCIO DOS SILÊNCIOS É NÃO AMAR …
O silêncio do adeus,
é um choro em letras miudinhas na alma,
vozes que no ventre do vento se amplificam,
como ervas daninhas
que me embarbam o rosto de solidão.
O silêncio do meu olhar,
é um lápis de carvão barulhento
a deslustrar os meus passos pelo chão,
um pincel ensopado na lassidão de ocas cores.
O silêncio do tempo,
é uma mão de dores
que me esbofeteia com crespas marés,
tiquetaques como pés a pisarem-me a cara.
O silêncio da solidão,
é o fundo de um mar onde me aporto,
um cais quando a tempestade me arrasta
contra as rochas da insónia que me acorda,
é uma escada
quando a solidão é um poço sem fundo,
uma corda de lágrimas a sufocar-me os verbos,
é um oásis na minha poesia interior
quando o amor se transforma num deserto.
O silêncio do meu pensar,
é uma ponte
quando a tristeza me faz perder de mim,
uma fonte onde reencontro os jorros do meu ser,
é um espelho onde me vejo
quando a escuridão me cega o coração,
um abrigo distante quando a saudade
é o eco de um grito que me beija e cala a boca.
O silêncio dos silêncios… é não amar.
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