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O Vinho dos vampiros
Vide vinha vida
Vim advinhar ao ver
Vida em livro vinho
Sangue vernacular... do ler.
Vil venereo e livre
Visão do véu lunar
Voando com virgens lindas
Em sonhos vis num bailar
Vampiro que desce às linhas
Por esses vãos de livros
Em pautas de sangue lívido
Vingando a sede do líquido
Em papiros, caminhos de letras
Veias em linhas tão cheias
Buscando apagar caminhos.
Vermes tão vulgares de espírito
Vlads a vituperar suas vítimas
Veias e vincos da morte última
Vertendo sem parar seu vinho
Livros tão divinos
Em verdes tons venais
Vultos verbais do féretro
Vontades das vozes vorazes
Posso ouvir as vozes do vetor do frio
Vazio de toda alma mergulhada no vazio
É o cantar da vastidão da morte
O vassalo de toda sorte a se embriagar no rio
Eterno em vagar...
Valente que evita a cruz
Leitor das sombras, terror da luz
Quer viver como os livros
Nos sucos em que os abre lendo
No sangue que ninguém traduz
Biblos, vertendo rios
Vinho que se vai bebendo.
Negro e escarlate das linhas
Da vinha, em seu retiro extremo...
Virtual, o morto-vivo se dá ao nosso saber
Onde está "O vinho dos vampiros"
Responde-nos o sepucral mamífero:
Agora o estás a ler
Bruno Resende Ramos.
Nasceu em Viçosa, Minas Gerais, aos 5 dias de março de 1969. Filho de Edir de Resende Ramos e João Lopes Ramos. Formou-se em Letras e Artes pela Universidade Federal de Viçosa e cursou Pós-graduação em Língua Inglesa.
Livros: Coletâneas "Poemas e outros encantos", "Contos e Crônicas para viagem", "Livre Pensar Literário", "Semeando idéias... Colhendo poemas", "Infância que te quero ter", e técnicos "Plantio Econômico e Prático de Eucalipto", "Combate às Formigas - Cortadeiras".
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Comentários
Re: O Vinho dos vampiros
Depois de ver uma aula soberba e comentada sobre um poema do Henrique, cliquei neste ao acaso e assim que acabei fiquei maravilhado.
Gostava que vc, comentasse o que escrevo modestamente, porque tentaria aprender e adquirir um pouquinho da sua bagagem, e para meus escritos usufruir um pouquinho de qualidade.
Na poesia sou muito fraquinho.
Sinto-me mais à vontade nos textos, mas não sou (tenho certeza) nada de especial.
Bruno espero que aceite.
Abraço.
Vitor.
Re: O Vinho dos vampiros
Não tenho tanta categoria em comentar como tu, mas este poema está fabuloso!!!
Adoro este jogo de palavras!!!
Vinho bebido, vida vivida avidamente!!!
:-)