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Eis-me …
tão real
imaginário
utópico
Eis-me …
a certeza na mente
de bem escolher
e os vossos olhares
e sorrisos nocturnos
fotografam-me digitalmente
para recordarem este momento
Eis-me …
como no passado
a loucura na atitude
a garrafa no sub-consciente
as mulheres nos olhos
e no sangue ainda diluído
em sonhos e paixões …
não há poder
ou força divina
que o coagule
Não há esperança
para a morte do desejo
não há visões
ou previsões
para o fim da guerra
esta luta desigual
que me alimenta
não há pontos de exclamação
disparados por automáticas
que desfaçam o brilho
do meu olhar de menino
Silenciem as dúvidas
que vos amordaçam
e gritem sem distorção
a equalização é variável
como o meu
o teu
o daquela também
o bom está no gosto
Não há verdades
que nos tirem o sono
fechar os olhos
e planar sobre montanhas
percorrer a solidão
e reencontrar momentos
partir sem motivo aparente
não iludir ninguém
a imagem é física
a química é orgânica
tu és metamorfose
eu sou aranha
que não tem teia
mas tenho a veia
onde sugas o mel
que te lança no espaço
da físico-química
Não há dias
os segundos os primeiros
as últimas a chegar
que montem as peças
deste puzzle real-imaginário
utopicamente desmantelado
de sentido matemático
Não há uma nuvem
onde uma gaivota repouse
sinto-me louco
quando olho para a tua física
a tua química incendeia-me
a tua filosofia maravilha-me
e errando pelo quotidiano
do mar e do cimento
os meus sentires são reais
como as gotas de chuva
que me elevam ao paraíso
como o cigarro na boca
onde a tua beberá
os afrodisíacos que desconheces
Eis-me …
despido de conceitos
corpo aberto para ti
ausente de preconceitos
olhos luminosos
quando te vejo
fêmea autêntica
mulher alicerçada
deixa o cais
onde permaneces ancorada
e vem ao meu oceano
de ventos azuis
buscar o teu próprio sustento
Não há segredos
atrás das palavras
atrás das grades
prisioneiro da evolução genética
sou marinheiro
sou soldado
sou poeta
venço as ondas
luto com a humanidade
escrevo para ti …
mulher
26. 08. 2003
in MEDO DO AMOR
Jorge d'Além-Mar
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Poesia :
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Comentários
Re: OFERENDA
Eis-me …
como no passado
a loucura na atitude
a garrafa no sub-consciente
as mulheres nos olhos
e no sangue ainda diluído
em sonhos e paixões …
não há poder
ou força divina
que o coagule...
O F maiúsculo da força!!!
:-)
Re: OFERENDA
Como é sublime sua entrega , está todo maravilhoso seu poema mas não posso deixar passar em branco
Lindo , emocionante , cativante!!!
Beijos
Susan