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Olhar

Olhar

Vago.
Muitos vagos suspiros suspensos
Ao som de olhos tácitos, tardos.
Olhares ardos e míopes
Olhares pardos.
No banco azul de um suspiro noturno
Ausente de nome, de norma, de dados.
Mortos dados encristados em uma papoula enegrecida
Sobre um suspiro suspenso.
Penso em existir! Logo tardo
Como as horas matutinas
E ardo como a primeira rejeição ainda precoce.

Ao longe, longo.
Longo foi o olhar suspenso
Em um suspense estático
Homens mortos, vagos.
Ou homens?
Ou corpos?
Com via e sem nexo.
Reflexos
Reflexos presentes
Sem préstimo
Sem norma
Presentes.
Talvez um olhar suspenso
Um vago olhar denso
Sem densidade
E raso como o vago poema
E sujo apenas
Como o poema raso.

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quarta-feira, setembro 15, 2010 - 06:48

Poesia :

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ntistacien

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