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OS SONS DA VILA

Entre sons da Vila
Há um que se foi
Fim talvez da fila
Do berro do boi
Noite, tarde, dia
Saudação é “oi”

Cantiga bem-vinda
Ouço, pelo menos
Resiste a venenos
O pássaro ainda
E ao homem pequeno
De ganância infinda

Mas, parece isento
Talvez fim, não tem
Parceiro do vento
Mistério do além
Som que sonolento
Escuto do trem

Mesmo sem o apito
No calor ou inverno
Faz barulho o atrito
No amigo fraterno
Constante conflito
Que parece eterno

Do trilho e da roda
A inércia e o rodar
Alheios à moda
Que sai ao chegar
Som da madrugada
Pra meu versejar

Às vezes bem alto
Escuto o relincho
De um cavalo solto
Som normal do bicho
E o meu tempo curto
Com meu verso espicho

Som de bicho e trem
Nenhum mal carrega
O mal que convém
Político prega
Razão quem não tem
A verdade nega.

Sérgio da Silva Teixeira
BAGÉ/RS/BRASIL.

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segunda-feira, abril 25, 2022 - 16:44

Poesia :

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Sérgio Teixeira

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Comentários

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Meu prezado amigo escritor

Meu prezado amigo escritor poeta J. Thamiel, agradeço imensamente pelo comentário e prestígio aos meus versos, motivo para que eu ainda continue nessa estrada.
Um fraterno abraço.

imagem de J. Thamiel

Só para reforçar: Louvando o

Só para reforçar:

Louvando o que bem merece
Deixo o que é ruim de lado
Louvando o que bem merece
Deixo o que é ruim de lado

Gilberto Gil

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Parabéns, amigo. Seus versos

Parabéns, amigo.
Seus versos são dos poucos
que eu consigo ler até o fim.
J. Thamiel.

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