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Parar é morrer uma vez mais

Com a chuva, brotam as palavras
com sangue novo, com sonhos limpos,
partes de um todo que quero encaixar
para preencher páginas de um livro
com frases simples e expressões raras
sem promessas de beijos e mimos,
serenamente sempre te vou amar
até que um dia alegre toque o sino.

Vou seguir nesta estrada molhada
com portas que ninguém quer abrir
e janelas com cortinas sem cor
que ocultam um rosto triste á espreita
que amaldiçoa cada gargalhada
e inveja quem ainda sabe sorrir
já indiferente ao sabor frio da dor
que a acompanha sempre que se deita.

Não sou mais um que pensa em desistir
por já não saber que devo fazer,
prisioneiro de um tempo perdido
com sonhos que a brisa veio derrubar.
Tenho ansiedade por reconstruir
tudo o que julgava ser o saber
para que o meu pensar seja fluído
e se torne numa forma de estar.
 

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quarta-feira, junho 15, 2011 - 00:59

Poesia :

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AdoMarks

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