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Passando incógnito (Robert Frost)

É em vão que se ergue a voz, que se suspira

Sob o rumor das folhas, que respira:

Que fazes, entre a sombra secular

Dos ramos, ocupado com luz e ar?

 

Do que a modesta orquídea menos sabes,

Feliz do brilho pouco que lhe cabe,

Que das folhas que a adornam não é dona,

Cuja flor para o solo se flexiona.

 

Por uma dobra a base lhe arrebatas –

E pareces pequeno ao pé das matas.

Desprende-se uma folha e cai, singela,

Sem trazer o teu nome escrito nela.

 

Cumpres tua hora e segues adiante.

E as matas ficam, seja como for,

Sem darem pela falta dessa flor

Que tomaste como um troféu do instante.

 

Robert Frost, poeta inglês.

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domingo, maio 29, 2011 - 12:45

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AjAraujo

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