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PELA JANELA
A janela não é porta, mas irei abri-la,
Preciso tomar uma decisão.
Pulo ou jogo fora? Estou no 45º andar.
Sinto o vento que vem de fora,
Sinto o calor que sai de dentro,
Sinto saudade,
Penso.
Foi por aquela janela estreita que o amor fez questão de entrar,
Veio assim, sem avisar,
Aos poucos foi se instalando dizendo que não ia permanecer,
Eu também achei até bom um pouco de emoção.
No começo fiz que não ligava,
Amava ciente do fim, da provisoriedade,
Meu amor sempre esclarecia sua instabilidade,
Mas cheguei a acreditar que poderia ficar pra sempre.
Hoje faz questão de dizer que sempre disse,
Que se fico a culpa é minha,
Que talvez eu deva me mudar,
Sempre soube, mas não quis acreditar.
Hoje a escolha é minha,
Deixo o amor voar livre como um pássaro para decidir se vai voltar,
Ou não deixo e ele voa mesmo assim,
E como dói e como é bom,
A dor ensina,
Ferida aberta cicatriza!
Perdi a casa ao ganhar um sonho,
Estou sem teto e passo frio,
Meu amor machuca querendo que eu diga: tudo bem,
Mostra o quanto é superior a mim,
Sou mais um,
Mais um que ama amar.
Se irrita com meu drama,
Com o pobre rico coração que reclama,
Um dia amor, há de amar alguém também, se não me ama,
Pela janela vejo a chuva cair mansa,
Sou imaturo e não constituo um porto seguro!
Pulo?
Meu amor voou.
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