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PERDA QUE NÃO CEDE A ROGOS NEM A LÁGRIMAS

Onde está a vida que eu conhecia?

Abandonou-me
ou me esqueci dela nalgum canto.

Por quantas pedras mais
minhas lágrimas têm de passar
para que a noite não seja breu em vão?

Auto-motivações qual sorvete se derreta na boca.

Assim como as palavras se tornam antigas no meu olhar.

Quantas nuvens mais
terão de simular a perfeição das curvas
que me levam a nenhures?

Cores mascavadas
mosqueiam em teclas vorazes
de ecos vindos de pianos penhorados ao tempo.

Quantos quotidianos mais terei de esconder a minha utopia?

Divisão de um conceito em dois outros
que abrangem toda a sua extensão.

A alma entre a vida e a morte,
corpo estendido ao norte.

Quanto caos tenho de destruir
para construir a ordem que me aqueça a respiração?

Despesa inútil e censurável,
haríolo rim de teimosias quais poesias isentas
de porões cheios até às escotilhas.

Esbanjamento,
perda que não cede a rogos nem a lágrimas,
tristeza que não tem piedade.
 

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terça-feira, abril 5, 2011 - 22:16

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Um poema muito sentido na dor

Um poema muito sentido na dor perda ,

triste mas escrito de forma excelente ...

Beijos

Susan

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