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PERDULÁRIO

 

Vou em queda.

Voo oriundo
de tiros que não disparei.

Perdulário…

Largo-me ao caos
que os dedos da alma apontam sem para-quedas.

Apoio-me em sombras turbulentas.

Escuridão esta que me cobre destapado
num beco de solidão.

Choro alheio às mãos que o ego me estende
pelo pingue-pongue da vida.

O meu corpo não me entende.

O meu olhar cansou as asas a desaparecer
rente ao chão.

O meu ver ficou sem farnel
para continuar.

 

 

 

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segunda-feira, março 26, 2012 - 23:26

Poesia :

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Henrique

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Título: Membro
Última vez online: há 10 anos 4 semanas
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Conteúdos:
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Comentários

imagem de apsferreira

Muito bom, Henrique. Em minha

Muito bom, Henrique.
Em minha opinião, este é
dos melhores textos
que já escreveste.
Um abraço,
:-)

imagem de Odete Ferreira

Surpreende sempre

Surpreende sempre, amigo Henrique, a tua escrita. Diversificas conteúdos mas as marcas do jogo antitético são o

teu ex-libris...

Bjo, amigo :9

imagem de joanadarc

"Cobre-te

"Cobre-te destapado"...Intenso, subtil e até mesmo triste...mas brilhantemente escrito, contado, dito, narrado...

Joana

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