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A Poesia Ausente

Calaram minha poesia.
Disseram-me o que não se deveria.
Ouvi, o que não queria.

Pedem-me o que não tenho
e essa falta corta-me como duro lenho.
Como ausente riso, em duro senho.

Seria bom dormir sem sonhar.
Sem realidade para acordar.
Isento, de qualquer amor ofertar.

Já disse antes que me fugiria a Cotovia.
Agora sei o horror dessa agonia.
Calaram minha poesia,
última voz que ainda me pertencia.

E assim foi, Maria . . .

Reina o silêncio, marrom e denso.
Pouco importa o que sinto e penso.
Meu verso é um ato suspenso.

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quinta-feira, agosto 20, 2009 - 00:28

Poesia :

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fabiovillela

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Comentários

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Re: A Poesia Ausente

Ahhh... essa cotovia insensata...voa e e quase me mata, até voltar...Mas não adianta cortar asas, que seria de uma cotovia se só pudesse cantar?Deixa, deixa, voar, um dia quando menos espera, de novo irá te pousar.
Gostei demais...inspirador.
Abraço. Gosto muito de te ler.

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