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PREVALÊNCIAS EM TRANSE

Escrevo ladrão de sensações
que encontro distorcidas
no que me ensinaram.

Estudos feitos
são uma sacola monótona que deixei
no lugar dela atrás das costas.

Dela guardo na memória a porção certa
que estratega o espaço do tempo
para saber mais e muito mais além ir.

Consumo progressivamente
prevalências em transe
que se encorpa mudança dita
nas entrelinhas da minha escrita.

Zarpo ideias num mar de candeias precoces
e entregues a si próprias pela razão
desquitada da alma num círculo de ses.

Escrever é um vício
que herda a carne lerda e o osso astuto
do rodapé do pensamento repentino.

Fujo do que me ensinaram
que cresce por entre os pilares do ser
para me ensinar a ser eu andante curioso.

Ler é aprender apenas
o que alguém provocou
numa união de letras mas não basta.

Sou um misto de escuro e silêncio
que mente o meu estado.

Sou polémica despojada das galhofas mito
que narro turista da utopia que relaxa
no que alguém acha.

Ninguém poderá opinar
sem saber o sabor da loucura.

Profecia maldita.

Sou o retrato brutal
que a realidade oferece melosa
à azedia das minhas vírgulas incrédulas.

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quarta-feira, janeiro 27, 2010 - 00:09

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Re: PREVALÊNCIAS EM TRANSE

"Escrever é um vício
que herda a carne lerda e o osso astuto
do rodapé do pensamento repentino."

Pois escrever é um vicio, pior do q a nicotina, mas lê-lo tb é terrivelmente tentador!
Beijinho grande em si, Henrique!
Inès Dunas

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Re: PREVALÊNCIAS EM TRANSE

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne

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