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PRISIONEIROS DA RUA
Prisioneiros da rua
A rua tem tantos e tantos prisioneiros,
Que pela condição lhes chamam desordeiros,
Vivem do nada para poder sobreviver,
Ficaram presos na rua por não ter onde viver.
Chamam-lhes marginas, assim, pela condição também,
Também têm como os outros um pai e uma mãe,
Pela fome pela amargura foram pela rua aprisionados,
Onde todos os dias vivem e são marginalizados.
A rua é imensa, a sua prisão cheia de liberdade,
Onde vivem prisioneiros sem esperança e sem dignidade,
São restos imundos atirados para a uma vida de lixeira,
Da sociedade humana, sem ninguém que os queira.
São considerados e escorraçados como cães vadios,
Estes prisioneiros de rua, humanos e bravios,
Sem escola, nem família vivem em autonomia,
Pois eles nada têm nem sequer uma família.
Estes prisioneiros apenas têm as grades do tempo,
E nesta casa sem tecto apenas sentem a chuva e o vento,
São ratos feitos humanos, vivendo nos sujos esgotos,
Onde a sociedade deita o lixo onde estendem os seus corpos.
Fazem do chão que outros pisam a sua própria cama,
E os outros passam, olham, desprezam, pela sua fama,
Como prisioneiros marcados, durante a vida inteira,
Fazendo da rua a sua casa, com um tecto feito de estrelas.
Estes prisioneiros da rua vivem nela aos bandos,
Como os pardais apenas comendo o que outros vão deixando,
Quer seja no chão e outras vezes roubam para comer,
E depois são açoitados e fogem com medo de morrer.
Estes prisioneiros da rua têm o um céu triste com tecto,
Têm as estrelas como mãe e a noite triste como afecto,
Já não têm lágrimas, nem esperança, já tudo secou,
Têm a rua como abrigo porque o céu da vida os expulsou.
Tavira, 25 de Dezembro de 2011-Estêvão
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Comentários
Prisioneiros da Rua
Maravilhoso! Parabéns! Muito bom!
Abraços
http://oacendedordecoracoes.blogspot.com.br
Poema
Muito obrigado pelo comentário. É uma realidade.
Abraços
Estêvão