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Quadrantes da Ilusão

Num pandemônio em que soldados
Só veem a luz da escuridão,
Ainda há uma chama acesa
Que inspira esta canção.

Setor vermelho que se abre
Em meio ao “ás” da prontidão
E me apresenta dama a vista
Que tomou meu coração.

Depois de meses de conversa
Não encontrava solução
A me entregar àqueles braços —
Deu-se em mim a volição

E nas T.V.’s e nos jornais,
Saudava a sua aparição
Mas me dei conta: sou mais novo —
Do amor, terei um “não”

Sérios problemas que se fazem
Ao ler um livro em alemão —
E lá eu vejo minha vida:
Um amor na contramão

A minha dor é insucesso
Deste torpor da solidão,
E fica intensa em horas, meses,
Anos — raios da paixão

Nem começou, já não deu certo —
O nosso amor não tem razão —
E, no meu quarto, às paredes,
Dois quadrantes da ilusão

E, no meu quarto, às paredes, dois quadrantes...
E, no meu quarto, o seu rosto a todo o instante...
E, no meu quarto, a morte habita — não se espante...

A minha dor é insucesso
Deste torpor da solidão,
Fica intensa em horas, meses,
Anos — raios da paixão

Nem começou, já não deu certo —
O nosso amor não tem razão —
E, no meu quarto, às paredes,
Dois quadrantes da ilusão

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domingo, fevereiro 27, 2011 - 22:35

Poesia :

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Caio Vinícius Reginaldo de Souza

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