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QUANDO DEIXEI A DROGA
Sociedade das maiores atrocidades,
Pondo rótulos dos mais descabidos,
Põe em dúvida toda uma mocidade,
Por se encontrarem desprevenidos.
E, a droga, que lhes corre no sangue,
É só uma de entre muitas desgraças,
E é velos perdidos, pobres, exangue
Caminho, e dos outros, poucas graças.
Também eu fui como eles - ditoso dia
Em que te conheci, ó coisa maldita!,
Que eu já não era gente mas pura enxovia,
Que me levou ao degredo da prisão.
Mas, erguendo-me, foi da débil desdita,
Que recuperei, intocável, meu coração.
Jorge Humberto
19/07/07
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Comentários
OBRIGADO
Meu querido amigo, Cortilio, que bom receber-te e logo com dedicação num poema feito para mim, tão belamente bonito. Neste momento, desde que iniciei a leitura do poema, que as lágrimas foram caindo, sem pedir licença a ninguém e eu sempre indo absorvendo mais e mais, o carinho e o amor deste tão excelso amigo e grande poeta. Eu estive muto doente, durante mais de ano e meio... regresso aos poucos, recomeçando a interação, com os amigos e o ir-me organizando.
Vou de seguida repassar o teu poema dedicado a mim, de tua parte
para todo este imenso universo da NET onde estão os petas e amigos meus, pra que possam partilhar e minha alegria.
Muito, muito obrigado, querido amigo Cortilio
Abraço bem forte!
Jorge Humberto
Bom saber que estás de volta.
Bom saber que estás de volta.
Olá, meu Amigo!
É muito bom, estar regressando aos poucos, meu amigo, Cortilio - e
sempre um excelente amigo, para mim.
Que te encontres bem e a criar poesia... eu estou a zero,
ainda não me surgiu a veia inspiradora... há que dar tempo ao tempo.
Desejo-te tudo de bom (sempre) para a tua vida e para agora,
que passes um feliz Fim De Semana!
Aceita o Meu Abraço!
Jorge
Amigo Jorge. Sei que deves
Amigo Jorge. Sei que deves estar em tua entressafra criativa. Acontece com todos nós e entendo como se sente (vazio). Também estive nesses enredos nos últimos meses. Mas bem, hoje me alcançou uma linda inspiração e nasceu MARGENS DISTANTES, o qual te dediquei.
Espero que gostes.
Um abraço fraterno e sincero.
Cortilio.