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QUEM AMA...


Cega-se de razões,
fica mudo nas suas emoções.

Faz-se em dor, realça-se escravo
de um poema destruído, construído
por alguém que o faz sofrer.

Não acredita morrer, tudo é eterno,
nada é um todo preenchido.

Sonha a correr sem pressa.

Chora por promessa, pensa a lágrima em saudade.

Condessa o impossível, torna-se visível no breu.

Faz-se acontecer, inventa-se louco.

Esquece-se de que já não é seu.

Escuta-se mas não se ouve.

Toca-se mas não se sente.

Olha-se mas não se vê.

Faz-se gente, liberta-se como um pássaro
para fazer ninhos de amor na alma.

Obceca-se de palavras cadentes de verdade,
perde-se em actos de fogos carentes.

Bajula-se ao espelho,
caminha por si adentro até ao cerne do ser.

É-se sem noção do tempo,
deslumbra-se de arco-íris nas mãos.

Não se quer como é, quer-se como o querem,
faz-se ser o ser do outro.

Vasta-se em leques de flores,
sofre à lei dos seus amores e desamores.

Cresce até ao céu, flutua no seu próprio Eu.

Perde o controle, divaga o sol
como se este fosse mais pequeno do ele.

Pergunta-se para se encontrar,
responde-se para se perder em novas perguntas.

 

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terça-feira, maio 24, 2011 - 21:03

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Olá!

Boa noite Henrique!

Amei ler-te depois de tanto tempo,lindo o poema!

Parabéns,amigo!

Abraços!

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