ready um breve poema

ready um breve poema.

será que voltas do depósito do teu corpo
de uma meia noite coreografada
sob os leds dos teus sentidos. será
que desabitas os layouts da tua intuição
e descolas das mãos a intensidade distancia
de uma proximidade longe. será qué é hoje
que desconceituas vertigem e imprimes velocidade
ao teu desejo, ao teu umbigo manufacturado por
uma beleza alheia. será o grave de olhos suficientemente
belo e a voz suficientemente independente
que afirme que hoje é hoje e o lá para a frente depende
exclusivamente e não só do contra censo de afectos
envolvidos numa caixa de sonhos ao vento.
será aquele cabelo solto a queda de um salto
que fica e contém no seu movimento parado
a singularidade esbelta de uma manhã. em que rasgas
para um mundo em gás a voluptuosidade intrínseca de comer.
será que trincas de olhos bem abertos a necessidade destas palavras serem
só estas palavras independentemente do seu fim ilógico
do seu útero conceptual ou da sua inventariação equidistante.
será que é hoje que colamos um sentido em outro sentido e a claridade
girassol abra em torno de dois passados fugidios e estabeleça
um neo-sentido futuro dentro de dois sentidos presentes.
será que é hoje que me (des)nomeio do nome e escrevo no peito
que a forma mais barata de amarumtodo seja apenas soltar-por partes
gosto- de- ti.

L.B ( a alguém muito importante)