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fenilalanina no contexto poético
fenilalanina no contexto poético
o corpo de um poema nasce da película do irrecusável
das mão de uma quiromancia por impulsos uma que
reembolsa a consciência. o corpo de um poema extrai
a significância turva da noite até a cama onde dois amantes
desgastam as palavras-espírito na incompletude de um verso.
um verso não é um verso. um verso é um verso de uma face
de extremidades locais que situam o ponto. o seu ponto
de explosão intransmissível. o seu ponto de explosão misturável.
um verso não é um verso, um conjunto de perdas sem distância
um conjunto de pressuposições de gás.
um corpo de um poema
é absurdo predicar que não é um corpo de um poema. um corpo de um poema
é a película do irrecusável. é o tempo de hipnose de uma palavra que ilude um género.
que mágica um leitor que agarra por mim a ilusão de aço. depois,
cai no poema
como quem se atira para o mundo. porque o corpo de um poema
não é o corpo de um poema. é a assimetria sismica de uma sintaxe
a ilegibilidade de uma ausencia que percorre os olhos.
é a descomposição hierárquica de toda a matéria em palavras
que transpõe do inexistente para o tempo. o tempo morto do tempo.
escuta o corpo de um
poema é a obstrução por encomenda do próprio poema.
L.B.
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