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REMORSOS: ESPECTROS QUE PODAM ADOLESCÊNCIAS À ÁRVORE DO TEMPO
Dores, mares de cruzes cujas marés
são pregos de bico virado que pregam gáudios
aos nevoeiros que vestem o dialecto coxo do passo.
As ondas desse mar de cruzes
são elefantes alienados a atropelar castelos de areia
edificados em fé nas dunas da praia deserta da alma.
Ódios, muralhas nos olhos
cujos pedregulhos são flores de amor que sangram
distâncias murchas pelo desassossego do adeus eterno.
Caderno de gestos
em palavras de aceno em silêncio
cujo movimento se sepulta oco nas lápides do corpo.
Incertezas, trovões ásperos
cujo toar são mãos de medo a ceifar o juízo.
Momento em lascas que obstam
o trilho do relógio que rasteja como as serpentes.
Par de dentes
ferrados ao sorriso que envenena
as horas paradas como nódoa nocturna do ser.
Acontecer em remorsos que são espectros
que podam adolescências à árvore do tempo.
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