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RESPOSTA ERRADA

Depois.
Paradoxalmente morto.
Desgarrado em desgraça.

Palidez erecta.
Alegadamente vivo.
Sobretudo sobre tudo.

O início da noite brusco.
Indício sucumbido em alerta.
Causa em punho amputado à raiz.

Realidade ao lado da realidade.

Porta aberta.
Mentira edificante.
Porém imprevisível.

Desinfectante.
Contradição oculta em acordo
entre as partes descompensadas.

Resmas importantes.
Oportunistamente gigantes.
Lágrimas gémeas das pedras andantes.

Desassossegos resumidos
a uma vara de vozes que chicoteia
as inclinações do tempo.

Ervas daninhas
que campeiam as palavras.
Artimanhas sozinhas.
Compilações.

Estímulo dito sem dizer.

Aposta que chega longe.
Resposta errada.
Espinhas.

Amanhã não!
Agora.

Já!

 

 

 

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sábado, março 10, 2012 - 00:40

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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Nem ontem, tampouco amanhã. O

Nem ontem, tampouco amanhã. O presente é o tempo do poeta, meu caro HENRIQUE.

Um abraço já, Cortilio.

 

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