RESSUSCITAR O AMOR ...

estão os sons que dão cor ao nosso olhar.

O teu corpo em cada vírgula a delirar

os namoros do meu corpo à tua perfeição.

Poetas ressuscitam quando te beijo.

O mundo renasce quando te revejo.

Os nossos desejos derretem-se

Para parte incerta.

Para lugares de porta aberta
em nós.

Quero beijar os teus pés
quando caminhamos a sós pela estrada tempo.

Perdidos em nós.

Quero-te nos meus braços,
beber das nossas salivas os bagaços de amor.

Desmaiarmos sobre o fogo que nos aquece a alma.

A embriagar-nos a calma com entusiasmo.

Solto uma lágrima
em cada um dos teus sorrisos.

Perco o juízo nos teus risos de um orgasmo.

“Até amanhã”, é uma leve sombra de tristeza.

Despedidas não são a nossa natureza.

Somos a forma do amor feito de mar.

Imensidões de amar liquefeitas
numa troca de olhares.

Quero-me deitar onde te deitas,
adormecer contigo onde o sol dorme.

Sonhar a teu lado, sentir a realidade sem dor.

Sonambular pelo silêncio do nosso descanso apaixonado.

Acordar ao despertar do teu perfume corporal.

Suspirar o teu lume em labaredas animais.

Misturar as minhas mãos nos teus suspiros.

Manter os tons das palavras que nos casam.

Fazer amor com as emoções que nos arrasam.