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RODÍZIOS …
Vírgulas inexploradas.
Plurais securas singulares.
Bocas roxas em hálito desorientado.
Pálidas faltas de ar.
Vaginas imploradas sem importar amar.
Ó pinar em branco,
repinta-te de fogo besta cinza!
Clinómano abrasamento de babas carentes.
Cobaia casta deitada à disposição das serpentes.
Pirómano aportar ao cais da carne infectada de casca nula.
Ir e voltar devagar… Morrer.
Subir e descer… Arder.
Entrar e sair… Vir.
Morder.
Viver.
Desgastar os lábios dos olhos
no caos insone de uma tusa que não passa.
Eclipse que não pensa.
Apocalipse que peça das ruinas da noite
madrugadas monumentais.
Vertigens de pernas abertas.
Mais fundo ao universo.
Estocadas incertas.
Arre pio que penteia a orgia das peles.
Mãos reles a lustrar a fantasia dos corpos.
Cerebelos masturbados… Cabelos ao vento suado.
Agarrares triviais… impudicos.
Línguas a dançar rodízios lúbricos.
Matares que rasgam a alma,
que ressuscitam psicoses cósmicas da vida.
Essa puta cómica de quem somos filhos da comédia.
Destinatários descarrilados.
Sexos andarilhos…. Tragédia.
Pénis silenciados pela boca do tempo.
Larvas de uma maçã pecada.
Palavrões psicadélicos.
Sarilhos bélicos.
.
.
.
.
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Comentários
Muito
Muito bom...
abraços...
....)...(@
"Rodìzios"
"Clinómano abrasamento de babas carentes.
Cobaia casta deitada à disposição das serpentes.
Pirómano aportar ao cais da carne infectada de casca nula."
È complicado,como mulher fico pensando...
As vezes muitas de nós somos objetos,
porém, muitas se alimentam do pequeno valor!
Um forte abraço!
(...) como mulher fico
(...) como mulher fico pensando...
As vezes muitas de nós somos objetos (...)
O poema também é contra isso...
:-)