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Síntese (José Martí)

Eu iria, sim!

A esse corpo gentil, porém quem sabe
Se hei de encontrar uma alma fria nele?
Que esse fácil amor outro se leve!
Amar a um corpo é como sepultar-se em neve.

O abstrato é a verdade, e o concreto
É a trava da alma, e a largura
É o ponto móvel de repouso
Para a cavalgada da inquieta existência!

A alma universal dos filhos teve,
Cada ser em metade vem a terra:

Assim é toda a vida do humano
Buscar, sempre buscar, seu ser humano!
Há frio: minha dor, o sol desperta
Uma alma de mulher chama a minha porta.

Espera, que caia
Uma flor de teu seio, Rosalia
Murcha está a flor, como haverá sido?
Já desesperada pelo que tarda

Formosa tu, jovem, pois a vida
É algo mais que o ponto em que se esquece.

José Martí, poeta cubano.
 

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sexta-feira, maio 13, 2011 - 21:40

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AjAraujo

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