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SABER
SABER
Só sei que nada sei, da sabedoria que ainda me resta,
Às vezes penso que sei mas, do que sei penso que nada presta.
Vaidade do saber é para não ter, quero ter sempre a humildade,
De sentir a fome do saber e de ser humilde na minha felicidade.
O saber não vem até mim, sou eu que tenho de o procurar,
É como ter sede e não beber a água que fica além noutro lugar.
Pois para saber é preciso ter, uma vontade imensa de beber,
Durante a vida toda, para vida me mandar procurar o saber.
Só sei que nada sei do saber que já sei e pensar que nada tenho,
Do muito que eu posso pensar que não tenho, e por isso me empenho,
De conquistar o meu saber para dar a aprender a quem me quiser ouvir,
Sem sentir a arrogância do pensar que muito sei até ao tempo de partir.
Vejo o fundo do mar e depois penso que nada sou ao sentir insignificância,
E de nada serve o meu saber, no meio de tanta grandeza e importância.
Pois o mar sabe muito mais do que eu e por isso me sinto tão pequenino,
E de crescido que sou, penso que sei que nada sei e de grande fico menino.
Ai, se eu fosse grande como o mar, em saber, ficaria o ser mais feliz,
Não do mundo mas, de mim próprio, com a simplicidade que me diz,
Que sei que nada sei e me orgulho deste saber para ter sempre na mente,
Que posso ser simples e humilde, como um menino que nem sabe que mente.
Só sei que nada sei, por saber que não sei tudo, o que toda a gente sabe,
Quero saber o que não sei, para sentir que nada sei e gostar da humildade.
Pensarão que sou tonto! Assim eu gosto de ser e outros ainda dirão,
Que o saber que eu sei e o que penso que não sei, não enche a minha mão.
Só sei que nada sei, por muito que queira saber, e assim eu vou andando,
Feliz por ser humilde no saber, o que quero ser só eu sei, não me importando,
Com as vozes de outros saberes que dizem querer para si, o saber de tudo,
E eu quero só para mim o meu canto só com o meu saber e nunca serei mudo.
Estêvão - 2006
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Muito bom... Bjs na
Muito bom...
Bjs na alma,
Keila... .....)...(@
:)