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As palavras que digo nas horas difíceis. Carregadas com o peso bruto de uma história. São palavras que chegam, aconchegam. Ficar sem significados é ao mesmo tempo procurar-los. A razão da vida não tem definição. O erro é a leve causa que considera a personalidade de cada um e a diferencia. Observar a liberdade das nossas escolhas...ter o privilégio de as dissecar, estudar e analisar antes de cada passo. Não balançar, nem fraquejar sobre as mágoas. Correr a vida de lés a lés sem olhar muito o passado...ter em conta o que aprendemos, de uma forma indirecta e invisível. Por tudo isto em prática, sem papéis e saber de cor o que fazer em cada momento de oscilação do nosso ser. Mas oscilar, cair, calejar todas as formas de pensar possíveis. Saber o que saber, saber tudo e saber que se sabe tudo mas não querer saber nada.
E no não saber nada cabe o mundo. Sermos inteiros no nosso próprio poder de consolidar a novidade naquilo que já sabemos. Juntar as coisas, the meanings. Repetir o que gostámos. Só o que gostámos. As falhas , na sinceridade de minha nostalgia, chegaram uma vez. E como o ser mártir, é coisa de igreja, desejo não falhar, mesmo que assim não o seja...
As palavras que digo nas horas difíceis, são as minhas palavras...e não são sábias, nem perfeitas. São o que sai, e o aglomerado de entendimentos partidos nas frestas de conhecimento que fui apanhando. As minhas palavras são minhas e daquilo que é meu. O que entra no momento e o que fica no pensamento a pairar entre a forma e a formatação individual que dou as coisas. São criativas e são o meu pensar...seja ele na hora ou encalhado nas minhas gavetas...são o erro funesto e a oração fiel de todos os dias.
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