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Salvemos a Lagoa!
Lá do alto ficava deslumbrado
com tua figura, imponente, feito véu
majestosa, frente ao arranha-céu
em teu entorno...
Os braços velejando teu corpo
sob o claro sol, na alvorada
qual trilhas abertas, sulcos
em tua pele latina,
e as gaivotas em vôos rasantes
sobre teu teto anil, patinhos
e as crianças nos parques
namorados nos pedalinhos
Ah! Como é tirano o mundo
o que tornamos real e maravilhoso aos olhos
com o tempo descuidamos e deixamos ao caos
como está a nossa linda outrora lagoa ficando
Os cardumes de peixes variados,
que constituem sua fauna estão perecendo
sob nossos olhares vagos e narinas apertadas
todas as matinas ao despertar com o cheiro...
O que fazer? Que partido tomar?
Ecologistas, paisagistas, artistas,
homens de fé e profissões diversas
se preocupam com suaa Lagoa, do caminhar, remar
Há que se salvar suas faunas e floras
e conservar este espelho natural do Rio,
este belo cartão de visitas
infelizmente há muito assoreado e abandonado
É preciso preservar este patrimônio
assegurando o equilíbrio ecológico
com tanta devastação e concreto armado
o ambiente do entorno é substituído por asfalto
A natureza está doente, mal de que somos culpados
a cada momento que morrem as árvores
que bóia um cardume de peixes
estamos também morrendo aos poucos...
AjAraújo, o poeta humanista, poema escrito em janeiro de 1981, em tributo à Lagoa Rodrigo de Freitas, situada no Rio de Janeiro.
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