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SEM SOMBRA NEM SOL

A culpa morre casada
comigo viúvo da inocência.

Haja paz
em meu redor,
já que dentro de mim
os tumultos esventram o meu ego.

Sinto-me menos um
no extremo em que estou a mais.

Ser eu próprio é o princípio
de uma metamorfose de solidão
nos fins que me suscitam voar cego
sobre a vertigem de um penhasco de silêncio.

A culpa
é um vazio
que interpreta mal
o rosnar da minha raiva interior.

Estar
certo comigo
é um erro fatal
na goela desidratada
dos sentimentos que gritam crucificados
na sequidão dos cactos que me abraçam másculos.

Os desejos
sem alma gémea
são dor num deserto
sem sombra nem sol
que se estende no gume do meu olhar.

Sou eu quem me mata.

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domingo, junho 28, 2009 - 00:38

Poesia :

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Henrique

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Comentários

imagem de KeilaPatricia

Gostei bastante Bjs na

Gostei bastante

Bjs na alma

...)...(@

imagem de mariamateus

Re: SEM SOMBRA NEM SOL

Estou no abismo
dos meus sentidos engasgados
pelo frio que suicida o meu choro
perdido num lamaçal de venenos por beber.

Muito tristes estes seus poemas :-(

Esgotou qualquer hipotese,de dizer algo mais
Não desanime,levante-se daí dessse marasmo,
De certeza que bem perto de si, existe essa alma gémea
Desejo q sim!!!Beijinho carinhoso :oops:

imagem de marialds

Re: SEM SOMBRA NEM SOL

"Sou eu quem me mata".
Uma verdade incontestável.
Parabens.

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