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Sem título(5)
Bebe a cicuta rapaz,
bebe a cicuta!
Do último trago ao primeiro esgar,
depois talvez nasça a palavra,
quiçá a frase se componha,
e no adeus derradeiro se erga o poema primeiro.
Bebe a cicuta rapaz,
bebe a cicuta,
tão veloz quanto possível,
entrega-te à eternidade
feito poeta a título póstumo.
Dionísio Dinis
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terça-feira, fevereiro 22, 2011 - 21:03
Poesia :
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Comentários
Talvez a verdade seja essa:
Talvez a verdade seja essa: beber a cicuta, ter a plenitude do amor na hora da despedida, subir ao mais alto e belo monte para depois se lançar num voo sem retorno.. talvez a verdade seja essa mesma que você nos trouxe, beber a e da cicuta e, no fim, se ver feliz!
Sem título(5)
Lindo, triste e induzidor poema!
Meus parabéns,
MarneDulinski