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SOBRA DA DOR QUE DEIXASTE
Foste embora,
sobra em mim a hora ferida,
sou sobra da dor que deixaste.
Sinto-me oco,
sou em ti o teu longe,
sou em mim o teu vazio.
Ouço a solidão
das trevas de sol a sol
em voz de saudade nesta tua ausência.
Sou todo ânsia,
recalco as errâncias
que habitam nas entranhas
chorosas do meu pensamento.
Sem ti,
trajo-me de frio
com flores murchas ao avesso
no retrato de portas fechadas à tua direcção.
Torturo as cores
da minha escuridão
em busca do carinho
das tuas palavras por dizer
neste jejum de paixão poente
num poema imaginário nunca orado
no rosto das minhas mãos sonâmbulas
pelos becos da tua alma que não encontro
no rio sofrido das minhas lágrimas lamacentas.
Não te sinto,
a imensidão do mar
morre no meu olhar cheio de distância.
Procuro-te
açoitado pelo silêncio
de uma dor que espreita
por entre o azul destruído do céu,
envenenado pela surdez da lua anónima
no perfume das rosas que esperaste e não te ofereci.
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Comentários
Gostei bastante. Bjs na alma,
Gostei bastante.
Bjs na alma, ...)...(@
:-)
Re: SOBRA DA DOR QUE DEIXASTE
Procuro-te
açoitado pelo silêncio
de uma dor que espreita
por entre o azul destruído do céu,
envenenado pela surdez da lua anónima
no perfume das rosas que esperaste e não te ofereci.
Parabéns poeta.!!
está lindo! ;-)
beijinho
Re: SOBRA DA DOR QUE DEIXASTE
Belo o poema. Realço: «Torturo as cores/da minha solidão.»
M
Re: SOBRA DA DOR QUE DEIXASTE
E no oficio de ser poeta!!! :-P