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Soneto da inconfidência
Não me firas com as esporas da animosidade
Nem me digas que sou eu quem me rejeito
É acutilante o embuste onde me deito
Feito de lâminas afiadas da tua leviandade
Há um desfibrilhador de maus momentos
Um choque rude que me traz à realidade
Toda uma dor que me invade os pensamentos
Prefiro a ignorância a enfrentar a verdade
Sou de mim um simples arrasto paulatino
Senhora e dona da minha pusilanimidade
Já me rendi àquilo a que chamam de destino
Nada me ajuda, tão pouco o passar da idade
Decretei à minha pobre alma a alforria
Nasço de novo para a vida e para poesia
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Poesia :
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Comentários
Nanda, Grandioso!!! Um
Nanda,
Grandioso!!!
Um poema que nos captura, e com a leitura, nascemos também com a tua bela e profunda poesia...
Beijo
Comentário
Lindo teu soneto, tras sentimento e beleza.
Gostei muito parabens!!!
Decretei à minha pobre alma a alforria
Nada me ajuda, tão pouco o passar da idade...
Em palavra rendida, o destino teima destinar-se no poeta!!!
Gostei bastante desta inconfidência!!!
Abraço