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Sonhei pelas margens do rio
Eu vi o reflexo do sol nas águas do majestoso rio
Vi o reflexo do céu de verão nas águas
Senti a brisa no amanhecer
E observei as lágrimas que escorriam dos olhos
Na solidão eterna de um tempo que se esvaia das mãos
Pequenos barcos saiam silenciosamente antes do amanhecer
E podia ouvir os passos apressados dos trabalhadores
Transitando pela calçada
E na praça alguém fazia exercícios
Eu também andei pelas ruas estreitas feitas de paralelepípedos
Eu também senti as dúvidas
Que surgiram curiosas e abruptas agitando-se em mim
O que me permite estar livre agora?
Eu andei entre as multidões eufóricas nos festivais
Sonhei pelas margens do rio
Que deixava-se deslizar sem pressa nenhuma de ir embora
E eu vi a escuridão que chegava
O que pensas de mim agora?
Vejo as águas secando e contemplo as areias solitárias
As lembranças são fantasmas de um tempo feliz
Senti seus braços quando parei para observar tudo isso
Desce, rio, desce tranquilamente
Se ainda haverá esperança para ti não posso afirmar
Apenas sonho com dias melhores
E alguns casais ainda passeiam pelas margens de mãos dadas
Porque onde há vida há esperança.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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