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SUBIR ÀS MINHAS VERTIGENS

Acho-me encontrado perdido.
                                   Espanto que não espanta.
Gesto num escrito dito.
                                                      Grito calado.

Pranto que voa alto.
                           Aglomerado de carne e ossos
a deambular as circunspecções
                                                         do mundo.

Equilíbrio desequilibrado.
                                                     Salto a pique.
Queda a fundo.
                                                 Alma selvagem.

Savana de desejos.
                                         Bofetada descercada.
Piano de poesia dedilhado
                              pelos dedos do pensamento.

As palavras como andaimes
                         para subir às minhas vertigens.
Ser em verbo pavimentado
                                              por altos e baixos.

Corpo que esconde o fogo.
               Canção que em silêncio me responde
o deserto outrora mar.
                                                        E perco-me.

 

 

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sábado, fevereiro 11, 2012 - 22:23

Poesia :

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Henrique

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Comentários

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  Henrique. Gstei, de te

 

Henrique.

Gstei, de te ler!

É sempre bom aprendre contigo!

Beijinhos******** meu poeta favorito :))

Mariamateus*

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