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Sufoco
Busco o ar,
Um ténue sopro que seja...
Movo-me frenéticamente
Desesperadamente procurando
E se abrir os olhos?
Vejo os limites, as saídas, os caminhos.
Precorro-os...
Tento mas os pés não descolam
Verifico as asas. Estão cá.
E se voar?
Olho céu...
Não o há.
Um pano pardo e sem cor,
Demasiado quente e ausente,
Uma miragem de paisagem desértica...
Um espelho que olho
De onde me olham...
Grito,
Não sai som.
Respiro fundo,
Não entra ar.
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segunda-feira, março 28, 2011 - 21:11
Poesia :
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Comentários
Sufoco
É assim, esta vida. Dá-nos olhos, mas impede-nos de ver. Dá-nos asas, mas tira-nos o céu. Dá-noz voz, mas abafa os nossos gritos. Lentamente, muito lentamente, deixa-nos sufocar, envoltos num pano pardo de morte e escuridão. E, numa inconcebível falta de compaixão, ri-se de nós. Enquanto, do outro lado do espelho, espera pacientemente...
Peço desculpa se não é isto que tinhas em mente ao escreveres o poema, mas é isso que sinto ao lê-lo. Sinto que, por vezes, a vida nada mais é que uma cruel prisão. Parabéns pelo poema, está verdadeiramente belo.
Sufoco
Lindo sufoco poético!
Meus parabéns,
MarneDulinski
Por vezes tenho essa sensação
Por vezes tenho essa sensação comigo ...
muito bem escrito !!!
bem vinda a Waff !!!
Beijos
Susan
Obrigada
Obrigada Susan!
Identificarem-se com o que escrevo é o melhor comentário que me podem dar!
Beijos
Quantas vezes sentimos aquele
Quantas vezes sentimos aquele iminente sufoco que teima em nos tapar o ar...
são tantas as situações que nos impedem de gritar, de respirar, de viver, sonhar ou de voar...
quando me sinto sufocada, entro em pânico porque preciso desesperadamente de respirar, de sentir que o ar pode me abraçar,
que sou livre para fazer o que eu quiser.
O teu poema é lindíssimo e sem dúvida, a quem o lê, faz pensar...
beijo