CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tempo
Da antropologia cristã ficou este cálice
Do pecado a espreitar esta frágil forma
Ficou nada mais do que a vaga aurora
A manipular este coração mesquinho.
Não foram as gotas derradeiras da tempestuosa chuva
Que me limitou a exaltar as barrocas formas
Não foi pouco menos a ausente aurora
Que no crepúsculo se dissipou.
Das vozes vociferadas naquele sertão longínquo
Das Marias e dos Zés de algum ninguém que já o foram
Impregnados nos ocos santos de jardins
De um amor suspenso.
Nas palavras e nos gestos ora dispersos
Esmiuçados e embebecidos numa dose de rum
Ficaste este vazio universo
De senhor algum.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1238 leituras
other contents of ntistacien
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Geral | Grito de libertação | 2 | 635 | 05/01/2010 - 20:53 | Português | |
Poesia/Geral | Representação | 3 | 662 | 05/01/2010 - 20:52 | Português | |
Poesia/Geral | Incondicional | 1 | 631 | 04/29/2010 - 19:50 | Português | |
Poesia/Geral | Guérnica errante | 1 | 629 | 04/29/2010 - 19:49 | Português | |
Poesia/Geral | Desilusão | 1 | 584 | 04/29/2010 - 19:48 | Português | |
Poesia/Geral | Eu versus mundo | 1 | 619 | 04/23/2010 - 21:49 | Português |
- « início
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
Add comment