CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Tributo à finitude do ser
O infinito...
Ah, o infinito!
Tão evidente, desafiando a razão.
O que é? O que será? por que está?
Em vão perscrutamos seus mistérios.
Sabemos que, além das certezas deste mundo, as dúvidas serão sempre inifinitas como todo o conhecimento?
Em vão calculamos os espaços, desenhamos os planetas e sondamos as estrelas...
O que temos a descobrir é milhões de vezes o que pensamos saber.
Vã é nossa vida embasada nesta crença, vã toda a ciência e vão todo o ter...
Trilhões de vezes o que temos não chegará perto do que há e vai haver.
Vã é toda a certeza do que somos...
Nós que caminhamos nesse vagar disperso,
Para onde vamos?
Vaidades, já dizia o Eclesistes!
Contudo, se julgarmos, mesmo assim, sermos felizes, valerá, enfim, o pó que somos, a poeira na qual existimos, o quase nada que entendemos e aquele barro de onde nascemos.
Recebemos a medida útil da vida,
Encontramos com o instinto a correnteza das águas,
Tecemos a lã, fizemos o pão.
Com toda a ciência e com toda a razão,
Não fizemos de tudo tão conscientes...
O amor é para dementes?
A felicidade é para os da razão?
Feliz, amigo ouvinte,
(Te trago a lente)
Valerá o sopro...
O espírito vívido latente...
A inquestionável finitude
Até, como agora,
Ser tão pouco eloquente...
Valerá calar...
Descansar livros e leis;
Negligenciar a Hegel;
Esquecer Aristóteles;
Pecar contra Marx;
Refutar o dialeto da dialética...
Sim,
Valerá viver...
Valerá valer...
Valerá romper...
Valeu Deus!
Bruno Resende Ramos.
Nasceu em Viçosa, Minas Gerais, aos 5 dias de março de 1969. Filho de Edir de Resende Ramos e João Lopes Ramos. Formou-se em Letras e Artes pela Universidade Federal de Viçosa e cursou Pós-graduação em Língua Inglesa.
Livros: Coletâneas "Poemas e outros encantos", "Contos e Crônicas para viagem", "Livre Pensar Literário", "Semeando idéias... Colhendo poemas", "Infância que te quero ter", e técnicos "Plantio Econômico e Prático de Eucalipto", "Combate às Formigas - Cortadeiras".
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 453 leituras
Add comment
other contents of brunoteenager
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Aforismo | Fluir | 0 | 1.824 | 11/03/2012 - 03:06 | Português | |
![]() |
Videos/Perfil | 1169 | 0 | 2.623 | 11/24/2010 - 22:11 | Português |
![]() |
Videos/Perfil | 1168 | 0 | 2.616 | 11/24/2010 - 22:11 | Português |
![]() |
Videos/Perfil | 1167 | 0 | 2.851 | 11/24/2010 - 22:11 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 2030 | 0 | 2.862 | 11/23/2010 - 23:45 | Português |
Ministério da Poesia/Aforismo | Olhar | 0 | 2.628 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | O véu da névoa | 0 | 2.916 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Tributo à finitude do ser | 0 | 1.947 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Berlindavida | 0 | 2.829 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Néctar dos vinhos | 0 | 2.288 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Epifania do Afecto | 0 | 2.414 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | O Vinho dos vampiros | 0 | 2.944 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Sombras escatológicas - Epílogo das almas | 0 | 2.473 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Deus Deficiente | 0 | 2.138 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Rua das Almas | 0 | 2.421 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Rua das Almas | 0 | 2.230 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Causa Mortis Libris | 0 | 2.323 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amizade | Cata-vento | 0 | 2.431 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Debalde Tocas | 0 | 2.334 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | À minha janela | 0 | 2.731 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Amor | Amor em flash | 0 | 2.725 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Poema do oprimido | 0 | 2.854 | 11/19/2010 - 18:30 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | O grito | 0 | 2.623 | 11/19/2010 - 18:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Aforismo | Metapoesia | 0 | 2.791 | 11/19/2010 - 18:28 | Português | |
Ministério da Poesia/Geral | Dicotomia platônica | 0 | 2.828 | 11/19/2010 - 18:28 | Português |
Comentários
Re: Tributo metafísico à finitude do ser
Um labirinto magnânimo sobre o metafísico da finitude do ser!
Tudo é, será, está e foi...
Mas o quê?
O infinito esperta-nos paciente...
Boa filosofia!!!
:-)