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Um quase protesto primitivo que nada traz de novo
Não encontro nada no hoje,
não procuro ninguém no amanha,
tudo o que vejo veio do ontem,
como um passado
sempre presente
na minha mente
à procura do seu traçado,
como numa auto-estrada
para quase todo o sempre marcada
de branco, de amarelo, de tédio,
um quase infinito assédio;
É este quase infinito
que me incendeia a cabeça,
de terça a terça,
de dia, de noite,
é como um quase eterno açoite;
Ando, sem pressa
de chegar a nenhum sitio,
abro pouco a pouco
aquela minha tirana persiana
que contempla as trevas
em constante batalha com a luz,
são as nuvens a engolir o sol,
é a escuridão que me seduz,
rasga-se assim em mim
a subtileza de odiar,
o desprezo começa a contar
as erradas palavras que dito
para a tua
e só tua, redoma de vidro
que estagna o puro ar que respiro;
O amanha torna-se no ontem,
o futuro no passado,
é o buraco negro da minha vida
sempre tida
como uma navegação perdida;
tudo retorna ao principio,
tudo acaba no mesmo sitio,
tudo é um sórdido desejo,
quando me falta o teu beijo.
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