CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Uma nau sem rumo

UMA NAU SEM RUMO

Sobre decidirmos cada um seguir seu rumo...

Quando o mar do peito
Está tão revolto,
Por mais que eu fixe
O meu olhar na linha
Triste do horizonte,
O meu coração
É o sol que se põe
Enquanto essas nuvens
Rumo às trevas sangram
O calor de um riso.

Quando o mar do peito
Está tão revolto
E mal se vê a triste
Linha do horizonte,
De mais nada adianta
Eu sangrar as mãos
Tentando impedir
Que as velas se rasguem,
Se é o gelido vento
Minha solidão.

Quando o mar do peito
Assim tão revolto
Que as estrelas caem
Da noite encerrada
Em olhos fechados,
Para confundirem-se
Com o sal das águas,
Não passa o horizonte
De mais um sorriso
Que me dói... Invertido.

Quando o mar do peito
Está tão revolto,
Sem sorrisos, sem
Estrelas no céu,
A mente se torna
Uma nau sem rumo.

Abril de 2017
Olinda – Pernambuco – Brasil

Autor: Adolfo J. de Lima.

Submited by

quinta-feira, abril 20, 2017 - 16:04

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

Adolfo

imagem de Adolfo
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 8 semanas 2 dias
Membro desde: 05/12/2011
Conteúdos:
Pontos: 3582

Comentários

imagem de Joel

Por mais que eu fixe o horizonte

com meus olhos tão fechados,

imagem de Adolfo

Sempre de olho!

Eu não me daria o luxo de fechar os olhos nesses momentos... Eu não me perdoaria o luxo.

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Adolfo

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Soneto Se o nosso merecido reconhecimento 0 882 12/31/2012 - 13:21 Português
Poesia/Soneto Que será de mim? 0 836 12/31/2012 - 13:12 Português
Poesia/Soneto Somente depois de morta 0 771 12/30/2012 - 22:46 Português
Poesia/Dedicado Piercing 0 1.557 12/24/2012 - 00:09 Português
Poesia/Soneto Calo 0 1.261 12/23/2012 - 22:44 Português
Poesia/Dedicado Ousado eu? 0 1.023 12/14/2012 - 01:28 Português
Poesia/Soneto Vela de cera 4 1.004 12/11/2012 - 22:32 Português
Poesia/Soneto Copo minguante 0 1.318 12/09/2012 - 20:29 Português
Poesia/Soneto Cinza 0 1.060 12/09/2012 - 00:19 Português
Poesia/Pensamentos Dístico da Anjiquinhos 0 1.060 12/08/2012 - 05:02 Português
Poesia/Soneto Soneto feito de traição V 1 1.060 12/03/2012 - 15:42 Português
Poesia/Soneto Pois os extremos foste 0 1.543 11/30/2012 - 19:17 Português
Poesia/Pensamentos Versos Universias VIII 0 1.191 11/29/2012 - 20:05 Português
Poesia/Pensamentos Versos Universais VII 1 1.117 11/29/2012 - 15:57 Português
Poesia/Geral Poesia convulsionada 3 692 11/27/2012 - 15:56 Português
Poesia/Soneto Soneto feito de traição 2 1.141 11/27/2012 - 15:43 Português
Poesia/Soneto A Existencialidade das crises ou crises existenciais 0 947 11/26/2012 - 22:37 Português
Poesia/Meditação Versos Universais VI 1 1.460 11/23/2012 - 17:54 Português
Poesia/Dedicado À timidez dos cabelos escovados 2 991 11/22/2012 - 21:09 Português
Poesia/Dedicado Sexteto à minha avó Joana 0 951 11/21/2012 - 01:22 Português
Poesia/Pensamentos Deathmetal 1 1.335 11/17/2012 - 17:22 Português
Anúncios/Outros - Oferece-se 17 0 4.330 11/17/2012 - 06:52 Português
Poesia/Geral 17 0 1.431 11/17/2012 - 06:49 Português
Poesia/Intervenção "É fácil falar em abortar, Afinal você já nasceu." 2 4.327 11/15/2012 - 18:58 Português
Poesia/Intervenção Estágio 2 1.213 11/13/2012 - 19:54 Português