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Vegetal
Quem me dera ser um vegetal
De cor indefinida,
Que crescesse num quintal
Duma rua escondida.
Gostava de ter raízes vorazes
Para saciar minha fome.
Encolher-me como fazes,
Vegetal que se consome.
Gostava de ter veias de verdura
E de sentir o orvalho ao romper do dia,
Numa constante procura
De água fresca e luzidia.
Ser vegetal é ser livre.
É não ter que pensar.
Um vegetal vive
Apenas para alimentar.
Não tem contas a pagar,
Não tem mulher nem marido.
Nem sequer consegue ponderar
Que um dia será ingerido.
Gostava de ser vegetal
De ser este não ser.
Seria algo, afinal
Até alguém me comer.
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